Não sei se possoHannah após todos esses anos, vive, consegue ver examente o que a vida lhe representa. Numa tarde em sua cidade natal, sob a neve e aquele clima gélido finalmente se sente livre daqueles tempos no campo de concentração.
Não sei se devo.
A realidade está aqui e agora
Posso tocá-la
Posso senti-la
Mas tenho medo que tudo isso seja uma mera ilusão de minha cabeça ainda entorpecida
Será que é real?
A vida me mostrou tantas coisas que eu jamais poderia suportar
Mas hoje nada faz sentido
Certeza eu tenho
Que daqui em diante não farei parte de todos
Serei sempre Aquela
Aquela que passou por tudo isso
Aquela orfã
Não só de pai e de mãe
Mas orfã de vida, de alma.
Não sei se ainda tenho alma
Nem sei se ela realmente existe
Porém sei que Eles tiraram tudo que poderia me pertencer
Tudo que eu acreditava
Tudo que movia a minha vida
Se foi
Tudo se foi com o vento.
Leva vento, leva também todo esse sofrer que guardo no peito.
Me leva junto se puder.
Fecho os olhos
Agora
E sinto
Sinto a natureza em mim
Sinto as memórias
Ah, as memórias
Essas que me moverão
Não me deixarão cair nunca!
Pauta para Bloínquês, 20ª edição visual. Tema: Foto do texto
5 comentários:
Adorei o texto e o blog.
Boa sorte (:
bgs
Lindo o texto, nada se compara a nossa liberdade
Parabens pelo post
Bacana o post, já estou seguindo. Se puder e quiser, visita o meu blog, beijos.
Parabéns pelo blog! Belo texto!
Oi de novo! Sou do Rio, tenho 19 anos, te adicionei no msn. Me aceita lá, se quiser conversar.Se por acaso não chegou aí, me avise.
Bjs!
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